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registros especiais
Fatos que marcaram a crônica policial.
cLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA AMPLIA-LA
A Polícia Civil nasceu junto à Secretaria dos Negócios da Justiça, em 1841, tendo como primeiro chefe de polícia, o Conselheiro Rodrigo Antonio Monteiro de Barros (foto).
No ano seguinte, surgiu o cargo de Delegado de Polícia, através da Lei nº 261, de 3 de dezembro, regulamentada pelo Decreto nº 120, de 31 de janeiro, o qual modificou o Código de Processo Criminal, estabelecendo um aparelhamento policial centralizado e eficiente em nosso País.
No ano seguinte, surgiu o cargo de Delegado de Polícia, através da Lei nº 261, de 3 de dezembro, regulamentada pelo Decreto nº 120, de 31 de janeiro, o qual modificou o Código de Processo Criminal, estabelecendo um aparelhamento policial centralizado e eficiente em nosso País.
Delegado de Policia Joaquim Firmino de Araújo Cunha, "O Mártir da Abolição".
Foto do Delegado e de sua residência em Itapira, onde ocorreram os fatos.
Seu assassinato em 1.888 redundou a mudança do nome da cidade depois de 2 anos, passando de Penha do Rio do Peixe para Itapira.
Da vasta bibliografia que registra o período escravagista e a fase abolicionista no Brasil, é mínima a que se refere a um episódio que teve expressiva repercussão quatro meses antes da assinatura da Lei Áurea. Trata-se da participação que teve um Delegado de Polícia no movimento abolicionista no interior de São Paulo, nos últimos anos do século XIX, da qual resultou o sacrifício da sua vida de forma brutal. Esse Delegado era Joaquim Firmino de Araújo Cunha, cuja morte se deu na madrugada de 11 de fevereiro de 1888, quando foi vitimado por um bando alucinado de fazendeiros escravagistas e seus capangas, que invadiram a sua residência e o trucidaram.
A história desse triste episódio é conhecida nas vizinhas cidades de Itapira e Mogi Mirim, a primeira por ter sido o palco do acontecimento e a segunda por ser a terra natal da vítima. Foi sem dúvida um fato lamentável, do qual redundou a mudança do nome da cidade, passando do 'execrando' Penha do Rio do Peixe para o 'eufônico' Itapira, conforme solicitação feita pelas autoridades locais ao governador do Estado, Prudente de Moraes, isso em 1890. A alteração era a forma de tentar extinguir da memória das pessoas a mácula que ultrajava os penhenses desde a ocorrência do assassinato.
Hoje quando se fala na morte de Joaquim Firmino, o caso é narrado com algumas fantasias e várias distorções. Mesmo assim, pelas circunstâncias em que se deu o crime, o episódio de 11 de fevereiro de 1888 está enquadrado na relação das efemérides ligadas à escravatura e à abolição no Brasil, e Joaquim Firmino é citado como herói e mártir da emancipação da raça negra.
O advogado de defesa dos réus, Brasílio Machado considerou falsas as acusações feitas pela imprensa quanto à selvageria do crime, além de não concordar com o título de mártir dado a Firmino, alegando que o delegado era senhor de duas escravas o que não condizia com sua postura abolicionista. Provavelmente o próprio Brasílio também possuísse escravos, o que não quer significar que ambos - ele e Firmino - não esposassem ideais emancipacionistas. O mesmo já não se pode dizer em relação àqueles que defendiam intransigentemente a permanência do regime do cativeiro.
Espantosa a inusitada a atitude adotada pelos fazendeiros penhenses de eles próprios invadirem a casa de Joaquim Firmino, em plena madrugada e trucidarem seu morador. A dedução mais plausível é a de que eles estavam irritadíssimos com o delegado pelo descumprimento de determinações superiores que o mandavam dar caça a escravos fugidos, ao que ele se negava terminantemente. Junte-se a este fato a impertinente e provocadora atitude de açoitar em sua própria casa, escravos de figuras importantes da cidade, como era o caso do major David Pereira, neto do co-fundador da cidade. Mais ainda, desde o ano anterior Joaquim Firmino e Joaquim Ulisses Sarmento, seu conterrâneo de Mogi Mirim, participavam de movimentos abolicionistas nessa cidade e Penha do Rio do Peixe. Cunha deve ter sido visto como uma perigosa arma voltada contra os senhores poderosos, pelo estímulo que transmitia aos escravos de abusarem de direitos que não tinham. Restava, pois, colocá-lo no seu devido lugar.
Diante do descaso com que eram tratados os fazendeiros da Penha, o chefe da Polícia da capital, naturalmente por denúncia que lhe chegou às mãos, resolve exonerar Joaquim Firmino do cargo de delegado, que vinha exercendo desde de 1885. Por incrível coincidência, o ato de demissão, assinado pelo presidente da província, está datado de 11 de fevereiro de 1888, exatamente do dia do assassinato de Firmino. Arriscar alguns prognósticos e a esta altura do tempo já decorrido é um tanto fora de propósito, mas não deixa de ser válida a cogitação de que se os fazendeiros tivessem sabido da exoneração o crime poderia até não ter ocorrido.
Foram precipitados os fazendeiros-escravocratas penhenses, levando a efeito o trucidamento de Joaquim Firmino. Com isso, contribuíram para avivar a propaganda abolicionista, na qual pontificavam nomes dos mais expressivos, tais como Rangel Pestana, Bernardinho de Campos, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Ângelo Agostini, João Mendes Jr., entre outros. Os detalhes da invasão da residência do delegado, em plena madrugada, as agressões sofridas pela esposa e os três filhos menores, a selvageria de que se revestiu o assassinato de Firmino, chocaram profundamente os abolicionistas e a opinião pública, fazendo com que a Princesa Isabel não retardasse a assinatura da lei emancipadora no dia 13 de maio daquele ano, três meses após o crime ocorrido na pacata e até então desconhecida Penha do Rio do Peixe, a futura Itapira.
As primeiras notícias do assassinato de Joaquim Firmino estampadas na imprensa são devidas ao jornalista, farmacêutico e vereador Joaquim Ulisses Sarmento, amigo íntimo da vítima. Foi na Gazeta de Mogi Mirim que no dia seguinte ao acontecimento, um domingo, saiu publicada a primeira informação da ocorrência. Na terça feira, dia 14, os grandes jornais abriam suas páginas registrando o crime ocorrido na Penha. Inesperadamente, sobre a pequena e desconhecida cidade, voltaram-se todas as atenções dos brasileiros, principalmente dos abolicionistas. A imprensa abolicionista foi implacável nos ataques ao advogado Brasílio Machado por aceitar a defesa dos réus incriminados na morte de Joaquim Firmino. O advogado ganhou a causa, contrariando os prognósticos e recebeu uma verdadeira fortuna, contudo ficou para sempre marcado como um traidor da luta em prol da abolição. No final do rumoroso processo da Penha os réus foram absolvidos, pois não havia sobre quem recair qualquer penalidade. Não se sabia quem matara o delegado.
Quase dois anos após a morte do delegado, em 1890, a Câmara Municipal encaminha para o governador do Estado ofício pedindo a mudança do nome. Diz o documento: "A intendência municipal desta cidade da Penha do Rio do Peixe em sua sessão de hoje, resolveu por votação unânime, representar-vos no sentido de ser mudado o nome que esta cidade e município tem conservado até hoje, pelo de cidade e município de Itapira, satisfazendo assim, o desejo de grande parte de sua população. Essa indicação tem por fim apagar qualquer sombra que o passado possa projetar sobre o futuro desta cidade, riscando do quadro das cidades paulistas um nome execrado por mais de um título".
Foto do Delegado e de sua residência em Itapira, onde ocorreram os fatos.
Seu assassinato em 1.888 redundou a mudança do nome da cidade depois de 2 anos, passando de Penha do Rio do Peixe para Itapira.
Da vasta bibliografia que registra o período escravagista e a fase abolicionista no Brasil, é mínima a que se refere a um episódio que teve expressiva repercussão quatro meses antes da assinatura da Lei Áurea. Trata-se da participação que teve um Delegado de Polícia no movimento abolicionista no interior de São Paulo, nos últimos anos do século XIX, da qual resultou o sacrifício da sua vida de forma brutal. Esse Delegado era Joaquim Firmino de Araújo Cunha, cuja morte se deu na madrugada de 11 de fevereiro de 1888, quando foi vitimado por um bando alucinado de fazendeiros escravagistas e seus capangas, que invadiram a sua residência e o trucidaram.
A história desse triste episódio é conhecida nas vizinhas cidades de Itapira e Mogi Mirim, a primeira por ter sido o palco do acontecimento e a segunda por ser a terra natal da vítima. Foi sem dúvida um fato lamentável, do qual redundou a mudança do nome da cidade, passando do 'execrando' Penha do Rio do Peixe para o 'eufônico' Itapira, conforme solicitação feita pelas autoridades locais ao governador do Estado, Prudente de Moraes, isso em 1890. A alteração era a forma de tentar extinguir da memória das pessoas a mácula que ultrajava os penhenses desde a ocorrência do assassinato.
Hoje quando se fala na morte de Joaquim Firmino, o caso é narrado com algumas fantasias e várias distorções. Mesmo assim, pelas circunstâncias em que se deu o crime, o episódio de 11 de fevereiro de 1888 está enquadrado na relação das efemérides ligadas à escravatura e à abolição no Brasil, e Joaquim Firmino é citado como herói e mártir da emancipação da raça negra.
O advogado de defesa dos réus, Brasílio Machado considerou falsas as acusações feitas pela imprensa quanto à selvageria do crime, além de não concordar com o título de mártir dado a Firmino, alegando que o delegado era senhor de duas escravas o que não condizia com sua postura abolicionista. Provavelmente o próprio Brasílio também possuísse escravos, o que não quer significar que ambos - ele e Firmino - não esposassem ideais emancipacionistas. O mesmo já não se pode dizer em relação àqueles que defendiam intransigentemente a permanência do regime do cativeiro.
Espantosa a inusitada a atitude adotada pelos fazendeiros penhenses de eles próprios invadirem a casa de Joaquim Firmino, em plena madrugada e trucidarem seu morador. A dedução mais plausível é a de que eles estavam irritadíssimos com o delegado pelo descumprimento de determinações superiores que o mandavam dar caça a escravos fugidos, ao que ele se negava terminantemente. Junte-se a este fato a impertinente e provocadora atitude de açoitar em sua própria casa, escravos de figuras importantes da cidade, como era o caso do major David Pereira, neto do co-fundador da cidade. Mais ainda, desde o ano anterior Joaquim Firmino e Joaquim Ulisses Sarmento, seu conterrâneo de Mogi Mirim, participavam de movimentos abolicionistas nessa cidade e Penha do Rio do Peixe. Cunha deve ter sido visto como uma perigosa arma voltada contra os senhores poderosos, pelo estímulo que transmitia aos escravos de abusarem de direitos que não tinham. Restava, pois, colocá-lo no seu devido lugar.
Diante do descaso com que eram tratados os fazendeiros da Penha, o chefe da Polícia da capital, naturalmente por denúncia que lhe chegou às mãos, resolve exonerar Joaquim Firmino do cargo de delegado, que vinha exercendo desde de 1885. Por incrível coincidência, o ato de demissão, assinado pelo presidente da província, está datado de 11 de fevereiro de 1888, exatamente do dia do assassinato de Firmino. Arriscar alguns prognósticos e a esta altura do tempo já decorrido é um tanto fora de propósito, mas não deixa de ser válida a cogitação de que se os fazendeiros tivessem sabido da exoneração o crime poderia até não ter ocorrido.
Foram precipitados os fazendeiros-escravocratas penhenses, levando a efeito o trucidamento de Joaquim Firmino. Com isso, contribuíram para avivar a propaganda abolicionista, na qual pontificavam nomes dos mais expressivos, tais como Rangel Pestana, Bernardinho de Campos, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Ângelo Agostini, João Mendes Jr., entre outros. Os detalhes da invasão da residência do delegado, em plena madrugada, as agressões sofridas pela esposa e os três filhos menores, a selvageria de que se revestiu o assassinato de Firmino, chocaram profundamente os abolicionistas e a opinião pública, fazendo com que a Princesa Isabel não retardasse a assinatura da lei emancipadora no dia 13 de maio daquele ano, três meses após o crime ocorrido na pacata e até então desconhecida Penha do Rio do Peixe, a futura Itapira.
As primeiras notícias do assassinato de Joaquim Firmino estampadas na imprensa são devidas ao jornalista, farmacêutico e vereador Joaquim Ulisses Sarmento, amigo íntimo da vítima. Foi na Gazeta de Mogi Mirim que no dia seguinte ao acontecimento, um domingo, saiu publicada a primeira informação da ocorrência. Na terça feira, dia 14, os grandes jornais abriam suas páginas registrando o crime ocorrido na Penha. Inesperadamente, sobre a pequena e desconhecida cidade, voltaram-se todas as atenções dos brasileiros, principalmente dos abolicionistas. A imprensa abolicionista foi implacável nos ataques ao advogado Brasílio Machado por aceitar a defesa dos réus incriminados na morte de Joaquim Firmino. O advogado ganhou a causa, contrariando os prognósticos e recebeu uma verdadeira fortuna, contudo ficou para sempre marcado como um traidor da luta em prol da abolição. No final do rumoroso processo da Penha os réus foram absolvidos, pois não havia sobre quem recair qualquer penalidade. Não se sabia quem matara o delegado.
Quase dois anos após a morte do delegado, em 1890, a Câmara Municipal encaminha para o governador do Estado ofício pedindo a mudança do nome. Diz o documento: "A intendência municipal desta cidade da Penha do Rio do Peixe em sua sessão de hoje, resolveu por votação unânime, representar-vos no sentido de ser mudado o nome que esta cidade e município tem conservado até hoje, pelo de cidade e município de Itapira, satisfazendo assim, o desejo de grande parte de sua população. Essa indicação tem por fim apagar qualquer sombra que o passado possa projetar sobre o futuro desta cidade, riscando do quadro das cidades paulistas um nome execrado por mais de um título".
Dr. Bernardino de Campos, primeiro chefe de polícia do Estado de São Paulo, no regime republicano, em 1.889.
Delegado de Polícia Cid Guimarães Leme. Um dos grandes nomes da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Foi Delegado Seccional de Polícia de Campinas, Delegado Regional e Diretor do Derin. Exemplo de dedicação, idoneidade e trabalho, honraram-no com seu nome para o prédio. Uma liderança muito respeitada na PC, era conhecido na época, como a "Eminência Parda da Polícia Civil".
Estela Borges Morato, Investigadora de Polícia do DOPS morta em ação (década de sessenta)
O pai da Estela era o investigador Morato. Ela estava de "campana" na Alameda Casabranca, juntamente com mais duas investigadoras, o Delegado Fleury, o investigador Trailer e o Delegado Tucunduva, se passando por casais de namorados, em viaturas descaracterizadas, com vistas a captura de Carlos Marighela. Ocorreu um confronto de mais de 5 minutos de intenso tiroteio, onde faleceram Estela, Marighela e um dentista que passava pelo local, também sendo baleado na perna o Delegado Rubens Cardoso de Mello Tucunduva.
O pai da Estela era o investigador Morato. Ela estava de "campana" na Alameda Casabranca, juntamente com mais duas investigadoras, o Delegado Fleury, o investigador Trailer e o Delegado Tucunduva, se passando por casais de namorados, em viaturas descaracterizadas, com vistas a captura de Carlos Marighela. Ocorreu um confronto de mais de 5 minutos de intenso tiroteio, onde faleceram Estela, Marighela e um dentista que passava pelo local, também sendo baleado na perna o Delegado Rubens Cardoso de Mello Tucunduva.
Policiais Civis apresentando o dinheiro recuperado do roubo de 500 milhões de cruzeiros do Banco Moreira Salles, em janeiro de 1.965.
O primeiro grande roubo a banco do Estado de São Paulo, perpetrado por indivíduos de nacionalidade grega.
O primeiro grande roubo a banco do Estado de São Paulo, perpetrado por indivíduos de nacionalidade grega.
O lendário Delegado de Polícia Nemr Jorge.
Existe um marco que separa a história do Inquérito Policial: "ANTES E DEPOIS DO DELEGADO NEMR JORGE", que padronizou e valorizou o IP no mundo jurídico.
Existe um marco que separa a história do Inquérito Policial: "ANTES E DEPOIS DO DELEGADO NEMR JORGE", que padronizou e valorizou o IP no mundo jurídico.
Delegado Sérgio Fernandes Paranhos Fleury "in memorian", quando servia o Exército Brasileiro, em 1.951.
A Delegada de Polícia Marilda Aparecida Pansonato Pinheiro, foi eleita em 2.009, a primeira representante da história de entidade da classe, assumindo como Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP)
Delegado de Polícia Joaquim Fábio de Carvalho Ariane Costa - Um dos Heróis da Catástrofe de 18 de março de 1967 - Caraguatatuba-SP.
http://www.youtube.com/watch?v=KqqUzOU-z2I&feature=youtu.be
Relato do Policial Civil João Caçula Kasemiro, rendendo homenagem no dia de seu 78º aniversário, dia 02 de fevereiro:
"Aqui em Caraguá na minha infância, cresci ouvindo histórias verídicas a respeito do delegado que ao lado do prefeito e de um radioamador, salvaram a cidade naquele dia fatídico de 18 de março de 1967. Na minha adolescência pude ler um livro de nome "Abismo" de um autor austríaco naturalizado brasileiro Kurt Falkenburger, que com muita clareza narra a catástrofe sofrida em nossa cidade, e para minha grata surpresa novamente o tempo todo, o autor cita o delegado Celestino, e confirmava com mais detalhes, os fatos que eu ouvira durante anos dos moradores mais antigos e que viveram aqueles dias de sofrimento e viram a coragem e determinação do delegado titular de Caraguá, Dr José Celestino Joaquim. Quis o destino que anos mais tarde, eu já adulto com 19 anos, prestasse concurso para a polícia civil e ao ser designado para prestar serviços em São José dos Campos, tive a honra e a satisfação de trabalhar sob as ordens do Dr Celestino, que há época 1986, era o Delegado Regional de Polícia do Vale do Paraíba. Nos anos em que permaneci na linda Terra de Cassiano Ricardo, constatei de perto, a dedicação, capacidade de comandar, e o trabalho exemplar em prol da população do Vale do Paraíba e Litoral Norte como um todo. Por vezes pude ver Dr Celestino trabalhando até as 22:00 hs ou as vezes até mais tarde, em seu gabinete no prédio da Delegacia Regional (Hoje Deinter I) no bairro Jardim Satélite. Anos depois, quando Dr Celestino trabalhava na Capital Paulista em um grande Departamento da Polícia Civil, eu fui transferido para minha cidade de Caraguatatuba e novamente voltei a ter contato com o "Meu Regional", maneira carinhosa como me dirijo a ele até hoje, pois seu filho Dr Fábio de Carvalho Joaquim era o delegado titular de Caraguatatuba, e não só tornou-se meu amigo-irmão e padrinho de casamento, mas acima de tudo um grande Chefe a exemplo de seu honroso pai. Dr Celestino ao completar seus 70 anos, aposentou-se, mas seu nome estará para sempre gravado indelevelmente na memória dos Caiçaras, este que é um homem honrado, honesto, integro, e sem dúvida um exemplo para todos nós policiais civis de todo o Estado de São Paulo. Trata-se de um dos maiores delegados da história da Polícia Civil de SP.
Para nós policiais civis e moradores de Caraguatatuba, não poderíamos deixar de cumprimentar o maior Delegado de Polícia que já tivemos em nosso município ,nesta passagem de seus 78 anos de vida, Parabéns “Meu Regional” !!!!". Nasceu em 08 de Setembro de 1933.
http://www.youtube.com/watch?v=KqqUzOU-z2I&feature=youtu.be
Relato do Policial Civil João Caçula Kasemiro, rendendo homenagem no dia de seu 78º aniversário, dia 02 de fevereiro:
"Aqui em Caraguá na minha infância, cresci ouvindo histórias verídicas a respeito do delegado que ao lado do prefeito e de um radioamador, salvaram a cidade naquele dia fatídico de 18 de março de 1967. Na minha adolescência pude ler um livro de nome "Abismo" de um autor austríaco naturalizado brasileiro Kurt Falkenburger, que com muita clareza narra a catástrofe sofrida em nossa cidade, e para minha grata surpresa novamente o tempo todo, o autor cita o delegado Celestino, e confirmava com mais detalhes, os fatos que eu ouvira durante anos dos moradores mais antigos e que viveram aqueles dias de sofrimento e viram a coragem e determinação do delegado titular de Caraguá, Dr José Celestino Joaquim. Quis o destino que anos mais tarde, eu já adulto com 19 anos, prestasse concurso para a polícia civil e ao ser designado para prestar serviços em São José dos Campos, tive a honra e a satisfação de trabalhar sob as ordens do Dr Celestino, que há época 1986, era o Delegado Regional de Polícia do Vale do Paraíba. Nos anos em que permaneci na linda Terra de Cassiano Ricardo, constatei de perto, a dedicação, capacidade de comandar, e o trabalho exemplar em prol da população do Vale do Paraíba e Litoral Norte como um todo. Por vezes pude ver Dr Celestino trabalhando até as 22:00 hs ou as vezes até mais tarde, em seu gabinete no prédio da Delegacia Regional (Hoje Deinter I) no bairro Jardim Satélite. Anos depois, quando Dr Celestino trabalhava na Capital Paulista em um grande Departamento da Polícia Civil, eu fui transferido para minha cidade de Caraguatatuba e novamente voltei a ter contato com o "Meu Regional", maneira carinhosa como me dirijo a ele até hoje, pois seu filho Dr Fábio de Carvalho Joaquim era o delegado titular de Caraguatatuba, e não só tornou-se meu amigo-irmão e padrinho de casamento, mas acima de tudo um grande Chefe a exemplo de seu honroso pai. Dr Celestino ao completar seus 70 anos, aposentou-se, mas seu nome estará para sempre gravado indelevelmente na memória dos Caiçaras, este que é um homem honrado, honesto, integro, e sem dúvida um exemplo para todos nós policiais civis de todo o Estado de São Paulo. Trata-se de um dos maiores delegados da história da Polícia Civil de SP.
Para nós policiais civis e moradores de Caraguatatuba, não poderíamos deixar de cumprimentar o maior Delegado de Polícia que já tivemos em nosso município ,nesta passagem de seus 78 anos de vida, Parabéns “Meu Regional” !!!!". Nasceu em 08 de Setembro de 1933.
Investigador de Polícia Deodato, conhecido no sub mundo do crime como "Deusdato". Foi Chefe da Delegacia de Roubos nas décadas de 50 e 60, considerado um dos melhores policiais da história da Policia Civil. Foi assassinado a tiros por sua amásia em meados dos anos 60.
Revolução de 1.930, a direita o primeiro Inspetor da policia paulista José Gonçalves (tenente na revolução). Foto histórica tirada no campo de batalha.
(acervo dos netos, os Investigadores Roger e Mario Gonçalves Marião).
(acervo dos netos, os Investigadores Roger e Mario Gonçalves Marião).
O repórter policial Percival de Souza, em início de carreira, quando foi ao Paraguai entrevistar o ex- Guarda Civil e Investigador Adhemar Augusto Pereira "Fininho 1", que encontrava-se refugiado naquele País, em 1.972.
Os delegados responsáveis pelo esclarecimento do famoso "crime da mala", contra Maria Fea Pistone, em 1.928, Dr Francisco Carvalho Franco, de São Paulo, e Dr Ferreira da Rosa, de Santos. O homicida Giuseppe Pistone, sentado à direita,em seu primeiro interrogatório, com os agentes do GI- Gabinete de Investigações, atual DEIC.
Estudante José Dirceu preso durante congresso da UNE em Ibiúna, em 1968.
Ao seu lado de malha escura, o Investigador Erwin de Barros "Brucutú", "in memoriam".
Crédito da foto Alfredo Rizzutti/ Estadão.
Ao seu lado de malha escura, o Investigador Erwin de Barros "Brucutú", "in memoriam".
Crédito da foto Alfredo Rizzutti/ Estadão.
O Investigador de Polícia Herwin de Barros, o "Brucutú" logo após a prisão de José Dirceu, em 1.968. — com Herwin de Barros.
Os irmãos Cardoso sendo resgatados por policiais do DI- Departamento de Investigações, do cativeiro da primeira extorsão mediante sequestro de crianças da história do País, no Jardim Brasil- Zona Norte de São Paulo, em junho de 1.967.
Em primeiro plano, à esquerda o Investigador Astorige Correa "Correinha", ao centro as vítimas e à direita o Investigador José Cristófalo.
Em primeiro plano, à esquerda o Investigador Astorige Correa "Correinha", ao centro as vítimas e à direita o Investigador José Cristófalo.
Efetuando uma prisão, os Investigadores José Campos Correia Filho "Campão" (sempre usando óculos de lentes escuras) e Sérgio Fernando Paranhos Fleury (antes de passar para Delegado), em meados da década de 60.
Investigadores de Polícia Xuxa a esquerda e Oscar Matsuo à direita, quando foi libertado do cativeiro, o empresário Abílio Diniz, proprietário do Grupo Pão de Açucar, na Zona Sul da capital paulista, no dia 17 de dezembro de 1.989, depois de 36 horas de campana em torno do cativeiro, os sequestradores que lá se encontravam, se renderam e o empresário Abílio Diniz foi libertado.Ao todo eram 4 chilenos, 3 argentinos , 2 canadenses e 1 brasileiro - Raimundo Rosélio da Costa Freire. Presos, eles foram condenados a penas de 26 a 28 anos.
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Descobriu-se entre outras coisas que no cativeiro os bandidos mantinham um caixão funerário para enterrar o prisioneiro caso ele morresse. No cubículo - de cerca de 3 metros quadrados -, onde Diniz era mantido prisioneiro, não tinha banheiro e nem água encanada. De móveis, somente um colchão e uma banqueta. O som e as luzes ficavam ligados 24 horas. Diniz não tinha noção se era dia ou noite. A cela era subterrãnea e a ventilação era mantida por um precário duto. Tudo preparado antecipadamente pelos sequestradores.
Abílio Diniz foi libertado à véspera da primeira eleição direta para presidente da República após o regime militar, disputada por Collor e Lula .
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Descobriu-se entre outras coisas que no cativeiro os bandidos mantinham um caixão funerário para enterrar o prisioneiro caso ele morresse. No cubículo - de cerca de 3 metros quadrados -, onde Diniz era mantido prisioneiro, não tinha banheiro e nem água encanada. De móveis, somente um colchão e uma banqueta. O som e as luzes ficavam ligados 24 horas. Diniz não tinha noção se era dia ou noite. A cela era subterrãnea e a ventilação era mantida por um precário duto. Tudo preparado antecipadamente pelos sequestradores.
Abílio Diniz foi libertado à véspera da primeira eleição direta para presidente da República após o regime militar, disputada por Collor e Lula .
Grito da vitória do então Chefe dos Investigadores da Delegacia de Rouco a Bancos do DEIC, Oscar Matsuo quando o empresário proprietario do Grupo Pão de Açucar Abílio Diniz foi libertado do cativeiro, quando de seu sequestro, 6 dias antes. Ao lado o Ministro Bresser Pereira, em 17 de dezembro de 1.989. Os sequestradores foram todos presos.
Libertação do empresário Abílio Diniz. Na foto, o investigador Oscar Matsuo (anos 80).
Foto de 1960 no Rio de Janeiro, o Presidente do Brasil Juscelino Kubitscheck em evento cultural, ouvindo o discurso do Dr. Carlos Noel de Melo, na época presidente da UNE- União Nacionaldos Estudantes, que posteriormente seria Delegado de Polícia em São Paulo.
Na foto, Correinha, com as mãos na cintura, com componentes da RUDI e policiais da região de Taquarituba, primeiro de costa Radamés Moyses de Barros, após entrevero com o marginal "Zé da Noria", o qual havia assassinado a tiros o Delegado de Polícia, Dr. José Vieira das Neves e sua esposa, Sra. Maria Pierre Vieira e a criança que trazia em seu ventre, na manhã de 05/12/69. O marginal após o confronto veio a óbito.
Delegado de Polícia Francisco de Assis Carvalho Franco (o quinto à partir da esquerda), investigando um local de homicídio, mediante tocaia, na cidade de Ribeirão Preto, em 1.926.
Este brilhante Delegado, que entre os grandes trabalhos que efetuou, foi quem esclareceu o "crime da mala", batizou esta espécie de matadores como "empreiteiros da morte", "modus operandi" muito comum na época, em que os assassinos vinham de outros estados para executarem pessoas de destaque na sociedade, mediante pagamento e retornavam para suas origens em seguida, nunca mais sendo localizados.
Este brilhante Delegado, que entre os grandes trabalhos que efetuou, foi quem esclareceu o "crime da mala", batizou esta espécie de matadores como "empreiteiros da morte", "modus operandi" muito comum na época, em que os assassinos vinham de outros estados para executarem pessoas de destaque na sociedade, mediante pagamento e retornavam para suas origens em seguida, nunca mais sendo localizados.
O 1º Delegado Auxiliar (cargo que atualmente corresponde à Diretor do DECAP), Pereira Lima e outros policiais conduzindo o marginal Gino Amleto Meneghetti "O Rei dos Ladrões" ou "Gato do Telhado" para exame médico, após prisão, quando foi apontado como autor da morte do Delegado Waldemar Dória, em um cerco policial, em 1.926.
Meneghetti sempre negou a autoria deste homicídio.
Meneghetti sempre negou a autoria deste homicídio.
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